Os primeiros frutos de uma ação de propagação vegetativa recente, num campo no Concelho da Calheta. Um campo de memória genética vegetal, com os pêros inaugurais destas pequenas árvores, em desenvolvimento.

Nos incêndios de há dois anos, naquele concelho, perderam-se muitos pereiros ancestrais, pelo que procuramos, através da enxertia, resgatar e acautelar esse património genético vegetal, através da preservação de espécies ou variedades regionais de pêro e maçã. Tal preservação vegetal permite, por exemplo, a sustentabilidade de um produto como a «Sidra da Madeira».

Limpeza de um pomar com pereiros muito antigos, em mais uma ação para acautelar o património genético vegetal da Região, através da preservação de espécies ou variedades regionais. Nos incêndios de há dois anos no Concelho da Calheta perderam-se muitos pereiros ancestrais. Tal preservação vegetal é fundamental para a sustentabilidade de um produto como a «Sidra da Madeira».

As ações de recolha em campo, indo às explorações, num trabalho de prospeção, identificação e recolha de elementos vegetais, tem em vista ações de propagação vegetativa de variedades de maçã/pêro, nomeadamente através do método de enxertia (garfo, borbulha, encostia).

Neste sentido, muito contribui o trabalho de pesquisa e recolha de variedades antigas de pêro regional na Costa Oeste e a respectiva enxertia destas variedades com vista à sua preservação e produção de sidra caracterizadas pela sua diversidade e qualidade.

Note-se que este tem sido um trabalho de grande persistência já que os incêndios destruíram completamente um pomar com estas variedades recolhidas ao longo dos anos, o que requer novo empenho e novas enxertias.

Pretende-se, assim, acautelar o património genético vegetal da Região, com grande valor, através da preservação de espécies, pilar de um capital natural e agrícola a proteger, base da segurança alimentar e um contributo para o desenvolvimento económico. Tal preservação ecológica e vegetal é condição base, por exemplo, para a sustentabilidade de um produto como a «Sidra da Madeira», através da produção de uma sidra diferenciada, autêntica e distinta, de qualidade superior, como produto endógeno local.

As imagens documentam esse processo de propagação vegetativa levado a cabo pela equipa da marca aRRebITa.